A diferenciação entre taxas de juros é um dos aspectos centrais ao escolher entre Nubank, Simplic e Banco do Brasil. No Brasil, a taxa média do crédito pessoal tradicional gira em torno de 6% ao mês, mas fintechs costumam operar abaixo desse patamar, como o Nubank, que parte de 2,7% ao mês. O Simplic, no entanto, pode chegar a taxas superiores a 10%, tornando-se uma alternativa de acesso rápido, porém menos vantajosa a longo prazo.
Além dos juros, é preciso estar atento ao CET (Custo Efetivo Total), que inclui tarifas administrativas, IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e até seguros. O Banco do Brasil, por exemplo, informa todos esses valores já no contrato. Valores baixos e prazos curtos, como é comum no Simplic, podem resultar em parcelas menores, mas taxas médias mais elevadas, o que impacta diretamente no valor total pago ao final.
A simulação online, oferecida principalmente por fintechs, é um recurso valioso para o brasileiro analisar o impacto das taxas no orçamento familiar antes de contratar. O Nubank, por exemplo, exibe imediatamente o valor das parcelas e o total a ser pago, facilitando a comparação entre propostas. O Simplic também faz simulações rápidas, destacando juros e CET.
Comparar o prazo disponível para pagamento também é importante: enquanto bancos tradicionais podem oferecer até 72 meses, fintechs costumam limitar os prazos para reduzir inadimplência. Analisar detalhadamente o contrato e o cronograma de amortização antes da contratação é fundamental para evitar surpresas.